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Caminho da Paz - Meimei - Psicografado por Chico Xavier

quarta-feira, 14 de setembro de 2011








Dizem que um homem de fé se aproximou de Jesus e indagou, após externar-se
em manifestações de júbilo e reverência:

- Senhor, onde está o caminho da paz? Que fazer de meu filho que me arrasa
a tranqüilidade, atolado na rebeldia?

- Abençoa-lo-ás sempre - respondeu o Divino Mestre - procurando socorrê-lo
com mais amor.

- E como agir, à frente de meu tio, aquele que me furtou a herança dos
avós?

- Buscarás perdoá-lo, usando compaixão e esquecimento.

- E meu antigo sócio? De que modo proceder com esse homem que tanto me
prejudicou e injuriou?

- Desculpa-lo-ás, orando em favor dele.

- Tenho quatro empregados ignorantes... De que maneira harmonizar-me com
esses companheiros-problemas, se me afligem com as maiores dificuldades, dia por dia?

- Saberás instruí-los.

- Minha existência está repleta de perseguidores... Que fazer com essa
gente cruel?

- Esquecerás qualquer agravo e auxiliarás em benefício de cada um, tanto
quanto puderes.

O devoto baixou a cabeça, sentindo-se na presença da verdade, e considerou
timidamente:

- Senhor, estou satisfeito.

Conta-se que Jesus afagou-lhe a cabeça dolorida e rematou, ao despedir-se:

- Então, vai, serve sempre e não perguntes mais.

Meimei - Psicografado por Francisco Cândido Xavier

Francisco Cândido Xavier - Pai Nosso - pelo Espírito Meimei

sexta-feira, 5 de agosto de 2011














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Meimei não é somente valorosa missionária do bem e da luz,
em nosso círculo de ação, mas também devotada orientadora de
crianças e que se desvela, no mundo espiritual, pela formação da
mente infantil à claridade do Evangelho Redentor.
Colocando a sensibilidade a serviço da inteligência, em seu
formoso ideal de servir, tomou a prece dominical e, com ela, com
pôs o delicado poema de comentários e contos, lendas e observações
que vamos ler, recordando as lições inesquecíveis do nosso
Divino Mestre.
Para todas as situações difíceis e para todos os problemas da
luta humana encontrou na oração do Senhor um ensino e uma
solução, um apontamento e uma bênção, oferecendo-os às crianças,
nestas páginas que constituem fragmentos luminosos do seu
coração, em forma de letras.
Que Deus lhe multiplique as energias, na plantação do bem, e
que os raios de amor da sua abençoada maternidade espiritual se
irradiem, com crescentes fulgurações por toda a parte, em favor
dos pequeninos, são os nossos votos.
Emmanuel
Pedro Leopoldo, 12 de junho de 1952

O Exemplo da Árvore - Ditado pelo Espírito Meimei

quinta-feira, 4 de agosto de 2011








Dizem que quando a primeira árvore apareceu na Terra, trazia do Pai Celestial a recomendação de alimentar o homem e auxiliá-lo, em nome do Céu, por todos os meios que lhe fosse possível.

Resolvida a cumprir a ordenação do Senhor, certo dia foi visitada por um ladrão, perseguido pela Justiça.

Ele sentia fome e, por isso, furtou-lhe vários frutos.

Em seguida, decepou-lhe muitos galhos, deles fazendo macia cama para descansar e refazer-se.

A árvore não se agastou com o assalto. Parecia satisfeita em ajudá-lo e até se mostrava interessada em adormecê-lo, agitando harmoniosamente as folhas, tangidas pelo vento.

Erguendo-se, fortalecido, o pobre homem ouviu o ruído dos acusadores que o buscavam e, angustiado, sem saber que rumo tomar na várzea deserta, notou que o nobre vegetal, em silêncio, como que o convidava a asilar-se em seus ramos.

Imediatamente, a maneira de um menino, o infeliz escalou o tronco e escondeu-se na copa farta.

Os guardas vieram e, desistindo de encontrá-lo em razão da busca infrutífera, retiraram-se para lugarejo distante.

Foi então que o desventurado desceu para o solo, impressionado e comovido, reparando que se achava a frente de humilde mensageira do Céu.

Roubara-lhe os frutos e mutilara-lhe as frondes; entretanto, oferecera-lhe, ainda, seguro abrigo.

0 homem infeliz começou a meditar no exemplo da árvore venerável, incumbida por Deus de cooperar na distribuição do alimento de cada dia na Terra, e, nela reconhecendo verdadeira emissária do Céu, que lhe saciara a fome e lhe dispensara maternal proteção, abandonou o mal em que se havia mergulhado e passou a ser outro homem.

Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Pai Nosso. Ditado pelo Espírito Meimei. 19 edição. Rio de Janeiro, RJ: FEB. 1999.

Meimei - (Biografia)

segunda-feira, 11 de julho de 2011
Meimei (Irma de Castro Rocha: (*22/10/1922 - +01/10/1946) Resumo Biográfico: Homenageada por tantas casas espíritas, que adotam o seu nome; autora de vários livros psicografados por Chico Xavier, entre eles: "Pai Nosso", "Amizade", "Palavras do Coração", "Cartilha do bem", "Evangelho em Casa", "Deus Aguarda", "Mãe" etc... e, no entanto, tão pouco conhecida pelos testemunhos que teve de dar quando em vida, Irma de Castro - seu nome de batismo - foi um exemplo de resignação ante a dor, que lhe ceifou todos os prazeres que a vida poderia permitir a uma jovem cheia de sonhos e de esperanças. Meimei nasceu em 22 de outubro de 1922, na cidade de Mateus Leme - MG e transferiu residência para Belo Horizonte em 1934, onde conheceu Arnaldo Rocha, com quem se casou aos 22 anos de idade, tornando-se então, Irma de Castro Rocha. O casamento durou apenas dois anos, pois veio a falecer com 24 anos de idade, no dia 01 de Outubro de 1946, na cidade de Belo Horizonte-MG, por complicações generalizadas devidas a uma nefrite crônica. A Origem da Doença: Durante toda a infância Meimei teve problemas em suas amígdalas. Tinha sua região glútea toda marcada por injeções. Logo após o casamento, voltou a apresentar o quadro, tendo que se submeter a uma cirurgia para extração dessas glândulas. Infelizmente, após a operação, um pequeno pedaço permaneceu em seu corpo, dando origem a todo o drama que viria a ter que enfrentar, pois o quadro complicou-se com perturbações renais que culminaram com hipertensão arterial e craniana. O Sofrimento: Devido à hipertensão, passou a apresentar complicações oculares, perdendo progressivamente a visão e tendo que ficar dia e noite em um quarto escuro, sendo que nos dois últimos dias de vida já estava completamente cega. Durante os últimos dias de vida, o sofrimento aumentou. Tinha de fazer exames de urina, sangue e punções na medula, semanalmente. Segundo Arnaldo Rocha, seu marido, Meimei viveu esse período com muita resignação, humildade e paciência. O Desencarne: Os momentos finais foram muito dolorosos. Seus pulmões não resistiram, apresentando um processo de edema agudo, fazendo com que ela emitisse sangue pela boca. Seus últimos trinta minutos de vida foram de desespero e aflição. Mas, no final deste quadro, com o encerramento da vida física, seu corpo voltou a apresentar a expressão de calma que sempre a caracterizou. Meimei foi enterrada no cemitério do Bonfim, em Belo Horizonte. Surge Chico Xavier: Aproximadamente cinqüenta dias após a desencarnação da esposa, Arnaldo Rocha, profundamente abatido, acompanhado de seu irmão Orlando, que era espírita, descia a Av. Santos Dumont, em Belo Horizonte, quando avistou o médium Chico Xavier. Arnaldo não era espírita e nunca privara da companhia do médium até aquele momento. Quase dez anos atrás haviam-no apresentado a ele, muito rapidamente. Ele devia ter pouco mais de doze anos. O que aconteceu ali, naquele momento, mudou completamente sua vida. E é ele mesmo quem narra o ocorrido: "Chico olhou-me e disse: "Ora gente, é o nosso Arnaldo, está triste, magro, cheio de saudades da querida Meimei"... Afagando-me, com a ternura que lhe é própria, foi-me dizendo: "Deixe-me ver, meu filho, o retrato de nossa Meimei que você guarda na carteira." E, dessa forma, após olhar a foto que Arnaldo lhe apresentara, Chico lhe disse: - Nossa querida princesa Meimei quer muito lhe falar!" E, naquela noite, em uma reunião realizada em casa de amigos espíritas de Belo Horizonte, Meimei deixou sua primeira mensagem psicografada. E, com o passar dos anos, Chico foi revelando aos amigos mais chegados que Meimei era a mesma Blandina, citada por André Luiz na obra "Entre a Terra e o Céu" (capítulos 9 e 10), que morava na cidade espiritual "Nosso Lar"; disse, também, que ela é a mesma Blandina, filha de Taciano e Helena, que Emmanuel descreve no romance "Ave Cristo", e que viveu no terceiro século depois de Jesus. Enfim, para concluir, resta apenas dizer que "Meimei" era um apelido carinhoso que o casal Arnando-Irma passou a usar, após a leitura de um conto chamado "Um Momento em Pequim", de autor americano. Ambos passaram a se tratar dessa forma: "Meu Meimei". E, segundo Arnaldo, Chico não poderia saber disso. (Meimei - expressão chinesa que significa "amor puro") Materialização de Meimei: "Uma noite, sentimos um delicioso perfume. Intimamente, achei que era o mesmo que Meimei costumava usar. Surpreendi-me quando percebi que o corredor ia se iluminando aos poucos, como se alguém caminhasse por ele portando uma lanterna. Subitamente, a luminosidade extinguiu-se. Momentos depois, a sala iluminou-se novamente. No centro dela, havia como que uma estátua luminescente. Um véu cobria-lhe o rosto. Ergueu ambos os braços e, elegantemente, etereamente, o retirou, passando as mãos pela cabeça, fazendo cair uma cascata de lindos cabelos pretos, até a cintura. Era Meimei. Olhou-me, cumprimentou-me e dirigiu-se até onde eu estava sentado. Sua roupagem era de um tecido leve e transparente. Estava linda e donairosa! Levantei-me para abraçá-la e senti o bater de seu coração espiritual. Beijamo-nos fraternalmente e ela acariciou o meu rosto e brincou com minhas orelhas, como não podia deixar de ser. Ao elogiar sua beleza, a fragrância que emanava, a elegância dos trajes, em sua tênue feminilidade, disse-me: - "Ora, meu Meimei, aqui também nos preocupamos com a apresentação pessoal! A ajuda aos nossos semelhantes, o trabalho fraterno fazem-nos mais belos e, afinal de contas, eu sou uma mulher! Preparei-me para você, seu moço! Não iria gostar de uma Meimei feia!" Texto de Arnaldo Rocha. Trecho do livro "Chico Xavier - Mandato de Amor". União Espírita Mineira - Belo Horizonte, 1992.