LUZ NO LAR

sexta-feira, 14 de setembro de 2012
LUZ  NO  LAR

       Se a tempestade nos devasta as plantações, não nos esqueçamos do Espaço Divino do Lar, onde o canteiro de nossa boa vontade, na vinha do Senhor, deve e pode florir para a frutificação, a benefício de todos.
        Organizemos o nosso agrupamento doméstico do Evangelho.
        O Lar é o coração do organismo social.
        Em casa, começa nossa missão no mundo.
        Entre as paredes do templo familiar, preparemo-nos para a vida com todos.
        Seremos, lá fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.
        Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus.
        O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.
        Não há serviço da fé viva, sem aquiescência e concurso do coração.
        Se possível, continuemos trabalhando sob a tormenta, removendo os espinheiros da discórdia ou transformando as pedras do mal em flores de compreensão, suportando, com heroísmo, o clima do sacrifício, mas, se a ventania nos compele a pausas de repouso, não admitamos o bolor do desânimo nos serviços iniciados.
        Sustentemos em casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, “onde estiveres dois ou três corações reunidos em Seu Nome”, aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, hoje, amanhã e sempre.

Scheilla 
(De “Luz no Lar”, de Francisco Cândido Xavier – Diversos Espíritos)

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