Praticamente todos nós, em alguma fase de nossa vida, nos preocupamos com o quê as pessoas pensam a nosso respeito. Isso tem origem na forma em que fomos criados e na importância que é dada ao fato.
A maioria não sabe que julgar cria Karma.
A maioria se preocupa, portanto, com o quê os outros pensam acerca de suas atitudes.
É inegável, porém, que para muitos isso possa até ser um "freio" em determinados sentidos. Mas também é verdade que isso inibe qualquer nova atitude a nosso favor. Quanto mais inovadora for a pessoa, quanto mais criativa e espontânea, mais alvo de criticas ela se tornará.
Para os acomodados o NOVO incomoda.
Felizmente para mim, num dia, muitos anos atrás, conversando com Lair Ribeiro, lhe confessava meu desconforto com relação a uma determinada atitude que teria de tomar... E o que as pessoas estariam pensando sobre isso.
Ele me disse em alto e bom som:
Saul, sobre o que as pessoas pensam a seu respeito o problema é delas. Você é que deve se preocupar em saber o que pensa de si próprio.
Achei que tinha aprendido a lição...
Não, ainda não havia aprendido TODA a lição. Somente cinquenta por cento dela.
Tentava aplicar o que o Lair me disse sempre que a situação se repetia. Mas continuava refém do problema. Muito me incomodava este fato...
Alguns anos atrás, novamente me deparei com o assunto. Nesta fase já tinha conhecido meu mestre... numa conversa muito valiosa, ele me disse:
Saul, se continuar pensando assim você irá estragar a sua saúde. Não acho que você deva dar tanta importância ao que pensam a seu respeito. Principalmente estas pessoas.
Recomendo que você analise se quem está tecendo comentários a seu respeito, é bem-sucedido. E, para uma pessoa ser bem-sucedida, em primeiro vem o campo sentimental. Depois precisa ser bem sucedido profissionalmente e, por fim, financeiramente.
A pessoa em questão é bem-sucedida?
Não, respondi.
Então não desça ao nível dela...
Mas, quando você encontrar uma pessoa bem-sucedida, sente ao seu lado e preste atenção no que ela fala.
Depois disso cheguei à conclusão de que havia efetivamente aprendido os outros cinquenta por cento e que de fato não há razão para nos preocuparmos com o que os outros pensam de nós.
Em primeiro lugar, porque não se deve julgar ninguém; todos estão em processo terreno de aprendizado.
Segundo, porque quem julga o faz de acordo com seus valores.
Terceiro, porque julgar cria karma.
Fiquei muito mais LEVE depois de perceber que sei o que sei.
Sei que nos veremos, mais ao nosso gosto.
Beijo na alma,
Saul Brandalise Jr.
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